SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – De 25 a 28 de setembro, o parque do Trote, na região norte de São Paulo, recebe o Revelando SP, festival gratuito que reúne música, culinária, artesanato e manifestações culturais de diversas regiões do estado.
O evento tem participação de mais de 200 artistas, com foco na cultura popular paulista. A música é um dos destaques do festival, com apresentações distribuídas ao longo do evento.
A abertura, na quinta-feira (25) traz Siba com a Orquestra de Frevo Capibaribe, às 19h30, seguido do Trio Parada Dura, às 20h30.
Na sexta-feira (26), às 20h30, sobe ao palco Adriana Farias, com repertório que percorre clássicos da música caipira e sertaneja. O sábado (27) começa às 14h com o Guito Show e, às 20h30, recebe o Encontro de Pavilhões, uma apresentação que reúne as escolas de samba paulistanas Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde e Unidos de Vila Maria.
O festival se encerra no domingo (28), com o grupo Barra da Saia, às 14h, que faz homenagem à cantora Inezita Barroso, e uma das atrações principais, o violeiro e compositor Almir Sater, canta às 19h. Músicas que fazem grande sucesso em sua carreira, como “Tocando em frente” e “Jeito do Mato”, devem aparecer no repertório.
Grupos regionais também apresentam manifestações culturais, como a Congada da Dona Luzia (domingo, às 13h45), do grupo da cidade. O grupo de São Bento do Sapucaí usa trajes e instrumentos para a uma manifestação religiosa que tem dança e canto dedicados a São Benedito.
Enquanto na Folia de Reis, da Companhia São Francisco de Assis, de Indaiatuba (domingo, às 10h), os participantes se fantasiam de personagens como três reis magos e palhaços, além de cantarem músicas populares.
Além da música, o Revelando SP tem feira de artesanato com trabalhos de mais de cem municípios, incluindo esculturas em madeira, peças de cerâmica, bordados, cutelaria artesanal e produções de comunidades indígenas e quilombolas.
Entre os objetos estão os pássaros esculpidos em madeira (R$ 4 a R$ 45), feitos na cidade de Areias; orixás feitos em palha de milho crioulo (de R$ 80 a R$ 150), de Campinas; e panelas de barro (R$ 58 a R$ 80), feitas em Iguape.
Para comer, há barracas que oferecem pratos e bebidas típicos de todo o estado. Entre eles estão o sanduíche de linguiça bragantina com polenta frita crocante (R$ 35), o afogado com feijão-tropeiro (de R$ 35 a R$ 45), quibebe e arroz de urucum (de R$ 35 a R$ 45) e a moqueca caiçara (R$ 35).
Também aparecem peixe seco (de R$ 15 a R$ 50), bolinhos caipiras, galinhada, buraco quente e virado de banana com canjiquinha. Na parte dos doces, há pamonhas, cocadas e doces cristalizados.
O público também pode participar de atividades gratuitas no espaço Experimenta!, com oficinas de oleiraria– que utiliza barro ou argila como matéria-prima para criar objetos–, grafismo indígena e dança cigana.
O festival ainda apresenta a exposição “Arte Sacra para Ver e Sentir”, em parceria com o Museu de Arte Sacra, com réplicas de obras do acervo da instituição que podem ser tocadas e oficinas de pintura de imagens em gesso.