SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente da França, Emmanuel Macron, usou seu discurso na Assembleia-Geral da ONU para reiterar a posição anunciada nesta segunda-feira (23), de que o país reconhece o Estado palestino e, com isso, reafirmou que os membros da organização têm o “dever de garantir que haja respeito ao direito internacional humanitário” em qualquer conflito pelo mundo.

“Adotamos um plano confiável para pôr fim à guerra em Gaza, libertar reféns e salvar vidas”, afirmou Macron. Além disso, defendeu, “a região só poderá estar em paz se o programa nuclear iraniano, que foi parcialmente destruído, estiver novamente sob controle”.

Em paralelo, o francês repetiu as críticas à Rússia e ao que classifica de “agressão” contra a Ucrânia, ao reafirmar o repúdio às “mortes de civis e invasões de território ucraniano”.

O presidente ainda disse acreditar na necessidade de os países mais ricos tomarem consciência e trabalharem juntos para ajudar na resolução de conflitos do continente africano, como no Sudão do Sul e República Democrática do Congo.

Para ele, não é preciso escolher entre lutar por biodiversidade, mudanças climáticas ou desenvolvimento social, uma vez que se tenha cooperação internacional e multilateral.