BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – O presidente do Chile, Gabriel Boric, somou-se aos líderes mundiais que apoiam a população de Gaza e fez duras críticas ao primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu.
“Hoje, sendo 2025, são milhares de inocentes que perdem a vida só pelo fato de serem palestinos, como milhares antes perderam por serem judeus”, afirmou, em referência ao Holocausto. “Não quero ver Netanyahu destroçado por um míssil, mas enfrentando um tribunal de justiça internacional.”
“Aqueles que vivem sem condenar fatos assim, com todas as suas forças, são tão homicidas quanto quem faz uma bomba cair ou aperta um gatilho”, seguiu Boric.
O líder chileno, que está no último ano de mandato e sem possibilidade de reeleição, reforçou a importância da ONU como fórum de debates internacionais e disse que, ao lado de Brasil, Espanha, Uruguai e Colômbia irá realizar um segundo encontro de líderes globais em defesa da democracia, ato que teve início na Assembleia da ONU do ano passado. Um evento parecido ocorreu em Santiago, em julho, com a presença do presidente Lula.
Ele também disse que seu país defenderá a candidatura da ex-presidente do Chile Michelle Bachelet para o cargo de secretária-geral da ONU, para substituir António Guterres em 2026.