SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Carol Castro, 41, explicou por que questionou em maio a escolha de Virginia Fonseca para o posto de rainha de bateria da Grande Rio: o depoimento da influenciadora na CPI das bets.
A atriz disse que Virginia lucrar com bets e representar um enredo sobre desigualdade é hipocrisia. “Na mesma semana em que a pessoa estava numa CPI, falando de bets, de jogos, onde você enriquece as custas da perda do outro, lucra em cima da desgraça alheia, que está destruindo famílias, tirando vidas de pessoas”, disse em entrevista a IstoÉ.
“E eu fiquei completamente assim: ‘gente, que país é esse que a pessoa está ali, tirando selfie, tirando sarro, rindo, falando tudo o que o advogado falou que tem que falar e, sei lá, três dias depois, vai ser rainha da bateria de um samba-enredo [sobre desigualdade]’. Se fosse outro samba-enredo, eu nem ia ter comentado’.É uma hipocrisia muito louca.”
Carol negou que a crítica seria por vontade de ocupar o cargo. “Não, gente, não, eu não tenho nem joelho para isso agora. Adoro carnaval, sambar, etc., mas sair, inclusive, pensando em, na época, deveria ser alguém da comunidade”.