SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Erika Kirk, esposa do ativista conservador Charlie Kirk assassinado em 10 de setembro durante evento em uma universidade no estado de Utah (EUA) disse que “perdoa” Tyler Robinson, o homem que matou seu marido.
O QUE ACONTECEU
“Aquele homem, aquele jovem, eu o perdoo porque foi isso que Cristo fez e é isso que Cristo faria”, disse Erika. A empresária destacou que o marido “queria salvar jovens”, a exemplo “daquele que tirou sua vida”. A declaração foi feita durante o funeral de Charlie, realizado neste domingo (21), em Phoenix, no Arizona.
Também segunda Erika, maior causa do marido foi reviver a família americana. Ela convocou os homens presentes no funeral a “aceitarem o desafio de Charlie e abraçarem a verdadeira masculinidade”, amando e protegendo suas famílias.
Sua esposa não é sua serva. Sua esposa não é sua funcionária. Sua esposa não é sua escrava. Ela é sua auxiliadora. Vocês não são rivais. Vocês são uma só carne, trabalhando juntos para a glória de Deus.Erika Kirk, em discurso
FUNERAL REUNIU MAIS DE 100 MIL PESSOAS, INCLUINDO TRUMP
Estádio State Farm que recebeu funeral de Charlie neste domingo tem capacidade para cerca de 70 mil pessoas e ficou lotado. Além do público que conseguiu entrar no estádio, milhares de pessoas se acomodaram do lado de fora para prestar suas homenagens ao ativista conservador. As autoridades estimam um público superior a 100 mil pessoas no total.
Presidente dos EUA, Donald Trump, marcou presença ao lado de seu vice, J.D. Vance, e outras autoridades. São elas: o secretário de Estado, Marco Rubio; o secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr.; o secretário de Defesa, Pete Hegseth; a diretora de Inteligência, Tulsi Gabbard; o apresentador Tucker Carlson; o vice-chefe de gabinete da Casa Branca, Stephen Miller; e o diretor do gabinete pessoal presidencial da Casa Branca, Sergio Gor.
Elon Musk também compareceu. O bilionário, que era próximo de Kirk, foi aplaudido pela plateia. Outros políticos republicanos, influenciadores e advogados conservadores também marcaram presença.
EVENTO É TESTE PARA O SERVIÇO SECRETO
Pelo seu tamanho e características, evento em estádio é considerado teste em momento de hostilidades. Locais amplos e abertos costumam representar dificuldades maiores de monitoramento.
Este local pode ser visto como um alvo atraente para um agente hostil devido à sua visibilidade. O potencial [do funeral] de ser interrompido por uma série de ameaças diferentes, ou mesmo pela ameaça de uma ameaça, é algo em que as autoridades policiais precisam realmente se concentrar e, em seguida, implementar os protocolos de mitigação imediatamente.Jonathan Wackrow, ex-agente do Serviço Secreto dos EUA, à CNN
Segurança da região foi reforçada assim que evento foi confirmado. Conforme a emissora, agentes instalaram sensores magnéticos e outros equipamentos pelo estádio, estão monitorando o interior e o exterior do espaço, e prepararam um plano de risco.
Anteontem, homem armado foi preso. Segundo a polícia local, ele portava armas de fogo e facas. O suspeito foi abordado ao exibir “comportamento suspeito” e mentiu para os agentes, afirmando ser da polícia.