BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin vai a Roma, na Itália, para participar no sábado (20) do Jubileu da Justiça, evento no Vaticano destinado a juízes, procuradores e profissionais do direito.
A programação prevê uma audiência com o papa Leão 14 e uma fala do arcebispo Juan Ignacio Arrieta sobre o tema “o operador da Justiça, instrumento de esperança”.
Fachin é católico e pode receber a bênção do papa uma semana antes de tomar posse como presidente do Supremo. A cerimônia está marcada para 29 de setembro e deve contar com a presença do presidente Lula (PT), lideranças do Congresso e representantes de diversas religiões.
A viagem foi ajustada com integrantes da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil). As passagens e hospedagem são custeadas pelo ministro, sem uso de recursos públicos.
Fachin é ministro do Supremo há dez anos. A expectativa no tribunal é que ele imponha seu perfil discreto e conciliador na presidência do STF, com mais previsibilidade da pauta de julgamento no plenário.
Ele assume o principal cargo do Supremo como sucessor do ministro Luís Roberto Barroso, cujo estilo mais comunicativo e midiático marcou os dois anos no comando do tribunal.