SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma juíza de imigração do estado da Louisiana, nos Estados Unidos, ordenou nesta quarta-feira (17) a deportação do ativista pró-Palestina e ex-aluno da Universidade Columbia Mahmoud Khalil, que passou mais de três meses preso após ser detido por agentes de imigração do governo Donald Trump.

A juíza Jamee Comans concordou com o argumento do Departamento de Justiça e do Departamento de Estado de que Khalil, ao não mencionar seu ativismo pró-Palestina em entrevistas para obter a residência permanente nos EUA, fraudou o processo de imigração. Comans ordenou que ele seja deportado para a Síria, onde nasceu e viveu até 2013, ou para a Argélia. Khalil é filho de refugiados palestinos.

Especificamente, o governo Trump afirmava que Khalil “escondeu suas ligações” com a UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos, para a qual o ativista trabalhou, e com o movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções), que pede sanções contra Israel. Assim, ele poderia perder o green card.