SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um post no Instagram de Zazá Pecego, stylist sênior da Vogue Brasil, gerou reações nas redes sociais ao ser atribuído à morte do influenciador trumpista Charlie Kirk, na última quarta-feira (10). Dois dias após o ataque a Kirk, a profissional publicou uma imagem com a frase “I love when fascists die in agony” (eu amo quando fascistas morrem agonizando, em tradução livre).

O cargo de stylist sênior de uma revista é, no geral, responsável por seleção e produção de moda de ensaios e campanhas do veículo.

Após a postagem, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) cobrou a revista nas redes sociais. “A Vogue tem conhecimento que seus funcionários como a Zazá Pecego fazem apologia de crime e comemoram o assassinato de inocentes simplesmente por expressar suas ideias livremente, como Charlie Kirk?”, questionou.

Depois da cobrança, centenas de usuários passaram a comentar nas publicações dos perfis da revista, que posteriormente publicou um comunicado sem mencionar diretamente o caso. “Vogue Brasil é comprometida com a liberdade e o respeito, valores que invariavelmente andam juntos. A liberdade de expressão não pode cruzar a fronteira do respeito”, afirmou o veículo. “Opiniões divergentes fazem parte do debate, mas não devem desrespeitar a vida e a integridade física de qualquer pessoa.”

O deputado cobrou novamente a revista em suas redes. Segundo ele, “não adianta nada escrever isso e manter uma pessoa [que] defende o contrário” como funcionária da revista.

A publicação de Zazá foi atrelada à morte de Kirk devido à proximidade com o caso e, além disso, à onda de comentários que celebraram, nas redes sociais, o ataque ao influenciador.

A Folha de S.Paulo procurou a Vogue Brasil, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.