RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Quem será o impostor? É com essa premissa que o Infiltrado na Cozinha estreia no próximo dia 24, no GNT, sob o comando de Paola Carosella, 52. Em cada episódio do novo reality de culinária, três pessoas participam do programa, mas uma delas não tem experiência alguma com as panelas. Sua missão é enganar os jurados -e, por tabela, o público.

Um dos responsáveis por descobrir o farsante é o influenciador Fábio Cruz, mais conhecido como Fabão, 33. No seu segundo programa como coapresentador (o primeiro foi o Beija Sapo, da MTV), Fabão diz que mesmo sem saber sobre a participação de Paola, de quem já era amigo há quatro anos, aceitou o convite que chegou por e-mail. “Disse sim na hora. Senti que estava pronto para esse passo na minha carreira, que vinha caminhando da internet para a TV”, explica.

Para ele, o programa se diferencia por colocar o telespectador na posição de jurado, com ele e Luana Zuccolotto avaliando pratos sem a experiência profissional. “Não estou ali como chef, mas como alguém que representa o público. Às vezes, a gente come um prato elaborado e aí pensa: se tivesse um orégano aqui, ficaria melhor”, diz. “É o gosto pessoal que faz a diferença, e também traz humor ao programa”, comenta.

Apesar de se virar bem na cozinha desde os tempos em que morava com a mãe no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, ele confessa que evita alguns alimentos, como miúdos ou jiló, mas se permite experimentar sempre. “Em um dos episódios (foram gravados 12), eu comi mocotó. Estava uma delícia e repeti duas vezes”.

Com formação em publicidade e passagem pelo mercado de influenciadores, ele revela que foi a própria trajetória na internet que o preparou para a televisão. “Aprendi a lidar com oportunidades, estudar, entender os tempos da TV e o humor televisivo, que é diferente do humor rápido da internet. Cada oportunidade que surgiu eu abracei e transformei em aprendizado”, afirma Fabão.

O humor é, para ele, uma ferramenta de sobrevivência e também uma forma de conectar pessoas. “Eu sempre usei o humor comigo mesmo para lidar com dificuldades, mas acredito que ele deve agregar. Quando alguém não ri, é hora de recalcular a rota.”

Atualmente, Fabão se dedica à televisão e à escrita, explorando esquetes e crônicas, e se diz aberto a novas oportunidades. “Quero aprender mais, continuar estudando e escrevendo, porque amo escrever e amo aprender. Quero me dedicar cada vez mais à TV, que me acolheu de uma forma muito especial. É curioso pensar nisso: era um lugar onde eu sempre quis estar e que agora me recebeu tão bem”.