BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – O goleiro Éverson, do Atlético-MG, relatou que sua filha de 13 anos foi alvo de xingamentos e de assédio sexual no estacionamento da Arena MRV, após o empate entre 1 a 1 do clube alvinegro contra o Santos, no último domingo (15) pelo Campeonato Brasileiro.
Em nota, o Atlético, que também faz a gestão do estádio, manifestou apoio ao goleiro e à filha do jogador e disse que irá colaborar com as autoridades para identificar os suspeitos.
A Polícia Civil afirmou que até o momento não foi acionada sobre o caso. A corporação orientou a vítima e seus pais a procurarem a delegacia especializada de proteção à criança e ao adolescente para registrar a ocorrência e dar início às investigações.
Em publicação no Instagram, o goleiro afirmou que “cidadãos que se dizem torcedores” do Atlético estavam cobrando os jogadores no estacionamento onde os familiares dos atletas deixam o carro e teriam atacado sua filha.
“Não foram ofensas a minha pessoa ou ao meu trabalho, mas importunação pessoal e, por que não dizer, sexual a uma menina de 13 anos. Tenho certeza que todos concordam que as famílias não têm nada a ver com críticas de jogo, quão mais grave é atacar então pessoalmente uma criança”, publicou Éverson.
A mulher do jogador e mãe da adolescente, Rafaela Vieira, também relatou os ataques e afirmou que a filha a procurou para solicitar aos seguranças do clube que tentassem conter a situação.
“Ao retornar para o carro, esses homens começaram a falar sobre ela. O corpo e a aparência foram o tema principal. Não queremos fazer rebuliço, mas de novo venho trazer esse assunto não é fácil ser família e as pessoas fazem questão de tentar dificultar cada vez mais”, relatou a mulher no Instagram.