SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – No último sábado (6), o leão Dacar, morador do Zoológico de Curitiba, passou por um procedimento incomum até mesmo no universo veterinário: uma ressonância magnética.

O QUE ACONTECEU

O exame, parte de um check-up geral, foi realizado em uma clínica especializada e exigiu logística cuidadosa, já que o felino pesa cerca de 160 quilos. Para que tudo acontecesse em segurança, Dacar foi sedado e mantido em tranquilidade durante todo o processo.

12 profissionais participaram da operação, entre veterinários, cuidadores de animais silvestres e especialistas da UFPR (Universidade Federal do Paraná), que mantém parceria com o Zoológico. O objetivo era assegurar cada etapa do exame, desde o transporte até a recuperação pós-sedação.

Ao compartilhar imagens da ressonância nas redes sociais, a prefeitura despertou a curiosidade do público. Teve gente que reagiu com humor e surpresa à complexidade de cuidar de um “paciente” tão especial: “Só consigo pensar: ‘e se esse bicho acorda?'”, comentou uma seguidora.

Após a ressonância, o leão retornou em segurança. O felino divide o espaço com a leoa Zâmbia, onde recebeu acompanhamento contínuo até estar completamente restabelecido.

Dacar nasceu em São Paulo e chegou à capital paranaense em junho de 2024, por meio de uma permuta com o Zoo de São Paulo. nesta sexta-feira (12), aos três anos de idade, já é uma das grandes atrações do zoológico.

A instituição abriga mais de 1,8 mil animais, distribuídos em 165 recintos em uma área de 589 mil metros quadrados. Grande parte desses animais, mais de 70%, veio de situações de tráfico, maus-tratos, circos e apreensões.