SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Na China, um prédio impressiona pelo tamanho e pelo estilo de vida que abriga. O Regent International, em Qianjiang Century City, no coração de Hangzhou, é considerado um dos maiores edifícios residenciais do mundo.

Projetado inicialmente como hotel, o arranha-céu em forma de “S” foi inaugurado em 2013 e nesta sexta-feira (12) funciona como um condomínio vertical. São mais de 260 mil metros quadrados de área construída. O espaço reúne cerca de 20 mil moradores, mas pode comportar até 30 mil.

O prédio tem 39 andares e 206 metros de altura. Além dos apartamentos, há um verdadeiro ecossistema urbano: praças de alimentação, supermercados, piscinas, salões de beleza, barbearias e cafés. A estrutura é tão completa que muitos moradores dificilmente precisam sair do edifício.

TIPOS E PREÇOS

Unidades variam de pequenos estúdios sem janelas até apartamentos maiores com varanda. A maioria dos inquilinos é formada por estudantes, recém-formados, jovens profissionais e influenciadores digitais.

Os compactos custam em torno de 1.500 RMB (cerca de R$ 1.150). Já os mais amplos, podem passar de 4.000 RMB (cerca de R$ 3.050).

Nas redes sociais, vídeos do Regent International impressionam. Muitos se surpreendem com a quantidade de moradores vivendo em um só endereço. Outros elogiam o conceito de “cidade dentro do prédio” que mistura moradia, lazer e comércio em um único espaço.

Projeto foi assinado por Alicia Loo, responsável também pelo Marina Bay Sands, em Singapura, um dos hotéis mais luxuosos do mundo.

PARALELO COM O COPAN EM SÃO PAULO

No Brasil, um edifício que dialoga com essa escala, mas em menor proporção, é o Condomínio Edifício Copan, de Oscar Niemeyer. Construído entre 1952 e 1966, em São Paulo, o Copan soma 120 mil metros quadrados e abriga cerca de 5 mil moradores em seus 32 andares.

Com 1.160 apartamentos, o Copan é um dos maiores conjuntos habitacionais da América Latina. O prédio se tornou um marco arquitetônico e cultural da capital paulista.