SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A organização do festival The Town, que continua do dia 12 a 14 de setembro no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, promete que o público esperado para a segunda edição será muito bem alimentado.
O setor gastronômico Market Square, que tinha 1.800 m² em 2023, será bem maior. Transferido para uma área mais central entre os dois palcos principais, Skyline e The One, terá 2.870 m², sendo mais da metade coberta e climatizada.
O espaço tem capacidade para abrigar 2.000 pessoas simultaneamente e é acessível a qualquer um que tenha comprado ingresso, basta chegar.
“Na edição de 2023, muita gente achou que era preciso pagar ou agendar, mas não há controle de acesso. A porta só fica fechada por causa da climatização”, garante Ana Deccache, diretora de marketing da Rock World, empresa responsável pe la organização.
A curadoria gastronômica, que foi entregue ao chef Alex Atala na primeira edição, desta vez está nas mãos do chef Henrique Fogaça, jurado do programa de TV MasterChef e proprietário de bares e restaurantes em São Paulo.
Além de provar pratos de algumas de suas casas, como o Sal, o Jamile e o Cão Véio, o público vai conhecer receitas que ele criou especialmente para o festival.
Fogaça dividiu o Market Square em seis estações, que retratam a diversidade cultural de São Paulo. Cada uma delas foi associada a um estilo musical, com cardápio que conversa com o ritmo.
Vai ter hambúrguer e sanduíche de cupim na estação Rock, Punk & Hardcore; pastel de feira e bolinho de arroz na Samba & Hip Hop; e salada tropical na MPB Contemporânea & Saudável. Serão quatro opções, sendo uma sobremesa, para cada estação.
“Comida de festival é para comer rápido, a pessoa tem que pegar e levar de forma confortável. A guioza de copa-lombo, por exemplo, vai em uma caixinha. É o mesmo conceito da comida de rua”, Fogaça contou à Folha de S.Paulo.
Todos os pratos, que já passaram pelo crivo de jornalistas e convidados em duas degustações, serão executados lá mesmo, em uma cozinha central sob a tutela da empresa Sapore, especializada em restaurantes corporativos e grandes eventos.
“Os bastidores dessa operação enorme são tão ricos e interessantes quanto o backstage de um palco. Imagine que, em 2023, 150 profissionais prepararam 5 toneladas de alimentos”, diz Deccache.
Outra novidade é o Beer Garden, varanda de 500 m² com vista para a Cidade da Música, com mesas, onde o público vai encontrar seis rótulos da cerveja Eisenbahn Weizenbier, Unfiltered, Pale Ale, Session IPA, Pilsen e IPA. Quem não quiser perder tempo vai poder encher o copo na beerwall, estação de chope de autoatendimento.
Em 2023, o preço da comida do festival foi alvo de críticas do público, especialmente da turma que ficou nos lanches vendidos no gramado. Pizzas brotinho a R$ 40 e pastéis de feira a R$ 30 viralizaram nos posts das redes sociais.
Segundo Deccache, as tabelas de 2025 ainda não foram definidas, mas ela admite que os preços cobrados no festival não podem ser iguais aos praticados fora dos portões. “Temos que montar uma estrutura enorme em poucos dias e, ao final, desmontar tudo. Isso tem um custo. É natural que a comida seja mais cara, mas garantimos que os preços serão justos.”
A área VIP também cresceu e mais do que dobrou de tamanho. Serão 18 mil m², divididos em três andares, com direito a gastronomia de alto padrão.
Em horários determinados, os chefs Tassia Magalhães, do Nelita, Eduardo Ortiz, do Métzi, e Felipe Rodrigues, do hotel Rosewood, vão finalizar seus pratos clássicos ao vivo. O luxo será exclusivo para membros do programa de fidelidade The Town Club a partir da categoria intermediária. Para se associar, é preciso pagar R$ 1.379, fora o ingresso, que custa R$ 975.
Já os membros da categoria premium terão ainda mais regalias. Os jantares de todos os dias do festival serão servidos pelo chef Giovanni Renê, vencedor do Top Chef Brasil em 2021. Mas a taxa, neste caso, sobe para R$ 15.999.