SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Charlie Kirk, influenciador conservador morto em evento universitário nos Estados Unidos, defendeu o direito de americanos portarem armas mesmo que isso custasse vidas.
Charlie Kirk defendeu a Segunda Emenda. “Vale a pena ter um custo de, infelizmente, algumas mortes por armas de fogo todos os anos para que possamos ter a Segunda Emenda”, afirmou ele há dois anos. Nos Estados Unidos, manter e portar armas é um direito fundamental protegido pela Constituição.
Atirador que matou ativista estava em telhado. A polícia afirmou que ele se misturou na multidão e parecia ser um estudante. Ele fugiu, mas autoridades têm imagens e tentam identificá-lo.
Morte aprofunda polarização política e gera acusações de todos os lados. Políticos e figuras da direita americana imputaram à esquerda a responsabilidade pelo ocorrido. O presidente Donald Trump acusou o grupo político oposto de ser radical por “comparar americanos extraordinários como Charlie aos nazistas e aos piores criminosos e assassinos em massa do mundo” e de ter uma “retórica terrorista”. Elon Musk, bilionário da tecnologia e ex-aliado do republicano, afirmou que a “esquerda é o partido do assassinato”.
Evento pautou debate no capitólio. Na noite de ontem, congressistas democratas e republicanos se reuniram em meio a tensão e trocaram acusações mútuas sobre o caso. De acordo com a CNN americana, aos berros, a deputada republicana Anna Paulina Lina afirmou aos oponentes que aquilo foi causado por eles. Os democratas, por sua vez, questionaram o motivo de outros casos não repercutirem com a mesma intensidade.