Da Redação

O mês de setembro trouxe de volta um velho conhecido dos goianos: o calor sufocante e a secura no ar. Em municípios do oeste do Estado, os termômetros chegaram a marcar 41 °C, enquanto a umidade relativa caiu para menos de 20%, índice considerado de alerta máximo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), o cenário é reflexo direto da estiagem que se prolonga entre maio e outubro. Apesar de algumas pancadas isoladas de chuva, a situação não se alterou. “Seguimos em período seco. Essas precipitações recentes apenas amenizaram a poeira, mas não tiveram impacto real sobre a umidade ou as temperaturas”, explica André Amorim, gerente do órgão.

O quadro é ainda mais preocupante em cidades das regiões Norte, Oeste e Leste, que já enfrentam mais de 120 dias sem registro de chuvas significativas. Combinados, calor extremo e baixa umidade aumentam os riscos para a saúde da população, além de favorecer a ocorrência de incêndios em áreas rurais e urbanas.