SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Usuários de internet têm reclamado desde segunda-feira (8) sobre a instabilidade do sinal de 5G no país, sobretudo na cidade de São Paulo. Os relatos são de demora para entrar em alguns sites e de dificuldade para acessar aplicativos conectados à internet, como os de mobilidade urbana.

Questionadas sobre o que pode estar causando essa instabilidade, a Claro disse sua rede está funcionando normalmente e que eventuais problemas são pontuais. Já a Vivo não respondeu até a publicação deste texto. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que regula e fiscaliza as operadoras de telefone, também não respondeu.

Dados do Downdetector, site que monitora comentários de usuários sobre problemas com internet, apontam que as reclamações na segunda e nesta terça (9) estão acima da média geralmente contabilizada.

Segundo a plataforma, usuários da Claro vêm reclamando de forma consistente dos serviços da operadora. A média de reclamações entre 6h e 13h é de no máximo dez notificações, mas nesta terça o site chegou a registrar até 36 notificações em um horário específico da manhã. Na noite de segunda, o Downdetector registrou 55 reclamações às 20h13.

Já a Vivo tem média de até 11 notificações registradas por horário. Mas nesta terça, as reclamações chegaram a cerca de 50 em um único horário monitorado.

Segundo o Procon-SP, o consumidor que observar falhas na prestação de serviço, deve, inicialmente, formalizar o problema no SAC (serviço de atendimento ao consumidor) da operadora. Mas, se houver interrupção no fornecimento do sinal de TV por assinatura, telefonia ou internet, por prazo superior a 30 minutos, o consumidor terá direito a um desconto proporcional ao período em que o serviço ficou indisponível.

“O consumidor deve anotar data, hora e tempo da falha, contatar a operadora, para solicitar o desconto e guardar o número de protocolo. O desconto deverá ser efetuado na próxima fatura. Caso a operadora não resolva, o consumidor pode registrar reclamação junto a Anatel. Persistindo o problema, poderá acionar o Procon-SP”, afirmou em nota.