SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Estão abertas as inscrições para o edital de fomento “Elas Criam – Mulheres de Impacto”, lançado pelo Instituto Criar, com apoio da Disney, que auxiliará mulheres de territórios periféricos da Grande São Paulo na realização de curtas-metragens.
Os três projetos escolhidos serão contemplados com R$ 60 mil reais e mentoria da cineasta Kelly Castilho, vice-presidente do Instituto + Mulheres do Audiovisual Brasileiro, além de acesso gratuito a equipamentos, estúdios e espaços da Usina Criar, que recebe investimento da multinacional de mídia e entretenimento.
É necessário se inscrever até 15 de setembro, no site oficial do instituto. Mulheres cisgênero, trans e travestis que criem conteúdos autorais sobre temáticas sociais de interesse coletivo são convidadas a participar.
“Mais do que um fomento, este edital é um convite para transformar a forma como o audiovisual é feito”, afirma Priscila Machado, codiretora-executiva do Instituto Criar. “Histórias contadas a partir de diferentes vivências têm poder de gerar mudanças reais, inspirar comunidades, impactar o mundo e abrir caminhos para uma indústria mais justa e plural.”
Durante o período de inscrições, o Instituto Criar oferece duas formações: uma em desenvolvimento de projetos, ministrada por Monique Rocco, produtora-executiva da Maria Farinha Filmes, e outra em distribuição de impacto, com a Taturana Cinema e Impacto Social. Cada oficina disponibiliza 30 vagas.
“Como pesquisadora de ações de impacto lideradas por mulheres na área da comunicação e das artes, percebo a importância de esforços contínuos de fomento à formação e à produção de cineastas mulheres, somados à construção de parcerias”, diz Anna Carl Lucchese, coordenadora do projeto.
Fundado em 2003 pelo apresentador Luciano Huck, o Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias busca promover o desenvolvimento sociocultural e profissional de jovens em situação de vulnerabilidade social e econômica por meio do audiovisual.
A expectativa é que o edital em questão amplie a representatividade feminina no audiovisual e em funções de liderança. “Para que mulheres possam contar as histórias que as tocam, as histórias de suas comunidades e usar sua voz como uma ferramenta de transformação”, destaca Lucchese.