SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ator Marco Pigossi é padrinho da ONG Formigas-de-Embaúba no Prêmio Empreendedor Social 2025. Liderada por Rafael Ribeiro e Sheila Ceccon, a organização planta miniflorestas em escolas e espaços públicos de São Paulo.

A iniciativa está entre os seis finalistas da 21ª edição do concurso promovido por Folha de S.Paulo e Fundação Schwab, que neste ano reconhece soluções para tornar as cidades e o planeta mais resilientes às mudanças climáticas.

“A ONG mapeou 650 espaços públicos na cidade e está plantando florestas junto com a comunidade escolar. São mais de cem espécies da mata atlântica que crescem nessas escolas”, diz Marco Pigossi.

“Elas não só melhoram a relação dos alunos com a natureza, como ajudam a cidade a ter um ar mais limpo, temperatura mais amena e água no solo. Além de espaços vivos para brincar, são educação ambiental na prática.”

Segundo levantamento realizado pelo MapBiomas e pela ONG Fiquem Sabendo, 39% das escolas da capital paulista não têm área verde —1.849 unidades ao todo, atingindo 374 mil estudantes.

Para reverter esse cenário, a Formigas-de-Embaúba plantou 35 miniflorestas (25 mil árvores) usando método que favorece o crescimento de florestas naturais em um curto período de tempo, além de estratégias educativas do Instituto Paulo Freire, que engajam moradores, comunidades escolares e crianças.

O ator divulgou vídeo no Instagram em parceria com os perfis do jornal, pedindo doações para a Formigas-de-Embaúba por meio da plataforma MobilizAção, em folha.com/plataformamobilizacao2025, onde é possível conhecer e apoiar o trabalho desta e de outras organizações.

A iniciativa que mobilizar o maior número de doadores e aquela que arrecadar mais doações serão premiadas em cerimônia na Sala São Paulo, em 30 de setembro, quando também serão anunciados os indicados pelo júri.

Para cada R$ 1 doado, a Ambev vai doar mais R$ 1, até o limite de R$ 30 mil, e distribuirá outros R$ 30 mil como bônus entre os finalistas que engajarem mais doadores.

“Até o final desse ano, teremos mais de 50 miniflorestas implantadas, sempre em processos participativos. Estamos dando escala a uma tecnologia social e de plantio para adaptar cidades às mudanças climáticas”, afirma Rafael Ribeiro, cofundador da ONG.

“Acreditamos que, além de plantar florestas, é preciso construir novas relações das pessoas com elas. Nossos programas de educação ambiental sensibilizam, constroem sentido e mostram que é possível ter ações concretas diante da crise climática”, continua Sheila Ceccon, também cofundadora.

Entre os outros finalistas estão 100% Amazonia (negócio que comercializa bioingredientes da Amazônia, fortalecendo cooperativas e agricultores familiares), Onçafari (ONG referência na conservação da fauna e de biomas) e GreenPlat (startup que dá transparência e eficiência à gestão de resíduos).

Concorrem ainda Instituto Witoto (que fomenta o empreendedorismo e preserva a identidade indígena em contexto urbano em Manaus) e Instituto Mandaver (que apoia o desenvolvimento territorial e tem soluções para preservação de manguezais).