Vassil Oliveira
Aliados, adversários e até opositores declarados pressionam Daniel Vilela para que se comporte como se já estivesse eleito. Querem vê-lo reeleito antes mesmo de assumir o governo, algo que só deve acontecer em abril, quando Ronaldo Caiado deixará o cargo para que seu vice tome posse.
A cobrança não é por ansiedade, mas por estratégia. Enquanto aliados tentam consolidar seu nome o quanto antes, adversários o provocam, buscando algum deslize que possa desgastá-lo. Daniel, porém, não se apressa — segue o ritmo que considera correto para chegar às urnas com força total.
Sua agenda é intensa. Ele percorre municípios, participa de eventos e se aproxima das lideranças do interior, o que garante visibilidade e engajamento direto com a população. O resultado aparece nas pesquisas: após a última sondagem Quaest, que o colocou na liderança para 2026, Daniel acelerou ainda mais suas ações.
Enquanto isso, Marconi Perillo tenta mobilizar aliados para viabilizar sua pré-candidatura, Wilder Morais aposta em vídeos para o público bolsonarista e o PT ainda não definiu sequer um nome. Ou seja, quem já se movimenta em ritmo de campanha é Daniel.
A eleição ainda está distante, mas a estratégia de crescer aos poucos pode ser a mais segura para consolidar a vitória em outubro de 2026. Com tempo, estrutura e apoio de Caiado no momento certo, Daniel Vilela tem hoje o “plano de voo” mais sólido da disputa.