SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Circulando com a namorada pela área VIP do The Town, Jean Paulo Campos, 22, estava animado para assistir ao show do cantor Travis Scott na primeira noite do festival The Town, em São Paulo. Fã do rapper americano, o ator montou um look pensado para a ocasião, com direito a um grillz –adorno associado à cultura hip hop usado nos dentes. “Dá um tchan no sorriso, acho da hora”, disse ao F5.

Após ficar conhecido ainda criança na pele do Cirilo da novelinha infantil “Carrossel” (2012-2013), do SBT, ele vem colhendo os louros de uma carreira já longeva na frente das telas. No momento, ele comemora a participação que fez em “Dona de Mim”, exibida na faixa das 19h da Globo, e na qual voltou ao papel de Yuri, que já havia interpretado em “Vai na Fé” (2023), da mesma emissora.

O retorno ocorreu, segundo ele, a convite da autora Rosane Svartman, criadora de ambas as tramas. Se na primeira novela Yuri era um estudante sonhador, desta vez ele voltou como o defensor público que atua no caso do personagem Ryan, interpretado pelo rapper Lennon.

“Trazer o Yuri de volta foi uma experiência muito legal”, afirma o ator, contando que após encerrar um trabalho sempre se pergunta o que aconteceu na vida do personagem. “A oportunidade de ver se as coisas deram realmente certo para ele e de saber que ele se tornou o que queria foi incrível.”

Ele também destaca a importância de ver um jovem preto em uma posição como essas. “Já recebia bastante feedback antes, quando ele só estava estudando. Agora, então, com ele atuando na profissão, atingindo sua meta, sendo hipertalentoso e mandando superbem, é mais legal ainda.”

Em tese, a participação dele está encerrada, uma vez que Ryan já foi solto da prisão e, após se envolver com o crime, parece que agora vai enveredar por um caminho mais tranquilo. “Como está tudo certo com o personagem, não sei ainda se ele volta ou não, confesso”, diz o ator.

Jean, no entanto, não está esperando sentado. O ator está prestes a gravar uma série inspirada no livro “Entre Mundos”, de Rodrigo de Oliveira e Pedro Ivo. A trama é sobrenatural e trata de um jovem que cria um celular capaz de se comunicar com os mortos.

Perguntado sobre para quem ligaria em caso de ter um celular assim, ele diz que certamente para seu maior ídolo: Michael Jackson, morto em 2009. “Acho que ele é a inspiração da maior parte dos artistas –ou deveria ser!”, comenta. “Fora para todas as pessoas da minha família que já morreram, claro.”

Ele cita o cantor também como uma das referências para um filme que já rodou e que deve estrear no próximo ano, mas diz que não pode dar muitos spoilers ainda. “É o meu primeiro protagonista depois de adulto”, comemora. “Vai ter uma vibe de baile black bem legal e estou muito ansioso para que as pessoas assistam.”