SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A geóloga gaúcha Priscila Schmitt, 40, desaparecida em São Paulo há três semanas, após retornar de viagem da Nova Zelândia, estava “bem o tempo todo” e hospedada em um bairro nobre da capital paulista. As informações são da Polícia Civil.

Priscila não sofreu nenhum tipo de violência durante o período em que a família pensou que ela estivesse desaparecida. “Ela estava bem durante todo o período”, afirmou a polícia paulista, que localizou a geóloga na terça-feira, depois que o caso ganhou repercussão na imprensa.

Polícia conseguiu encontrar Priscila após rastrear o CPF dela. Os investigadores descobriram que a geóloga estava hospedada em um hotel nos Jardins, área nobre de São Paulo.

Schmitt estava chateada por não ter conseguido visto para retornar à Nova Zelândia, ainda segundo a polícia. Os investigadores não confirmaram se de fato ela foi assaltada na avenida Paulista —como havia informado aos familiares, antes de ser considerada desaparecida por eles.

Polícia não informou se ela estava acompanhada. Também não foi divulgado o porquê de ela não ter falado com a família durante três semanas.

Família de Priscila fez campanhas nas redes sociais para localizá-la. Após passado o susto, uma tia dele postou que a geóloga “está bem”. “A família agradece a ajuda, o apoio, as orações e o carinho de todos”, escreveu a tia.

ENTENDA O CASO

Natural de Estrela, no Rio Grande do Sul, ela desembarcou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em 31 de julho. A geóloga havia avisado à família que ficaria hospedada por alguns dias na capital paulista, antes de ir para sua cidade natal.

Último contato com familiares tinha sido em 8 de agosto. Na ocasião, ela disse a uma das irmãs que teve o celular roubado em frente ao hotel onde estava hospedada, na Avenida Paulista.

Por cerca de cinco dias, família tentou contato com Priscila, mas não obteve sucesso. No dia 13 de agosto, os parentes registraram um boletim de ocorrência por desaparecimento na Delegacia de Polícia Civil de Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul.

Caso foi remetido pelas autoridades gaúchas à Polícia Civil de São Paulo. A polícia paulista encontrou a mulher menos de 12h depois do caso ser repassado.

Priscila é formada em Geologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ela também venceu o concurso de beleza Garota Verão de Estrela, quando tinha 18 anos. Desde 2017, morava na Nova Zelândia. Antes, chegou a morar no Rio de Janeiro.