Da Redação
Galvão Bueno abriu o coração sobre sua saída da Globo, emissora onde trabalhou por mais de quatro décadas. Em entrevista ao programa Olho no Olho, da Folha de S.Paulo, o narrador disse ter ficado insatisfeito com a forma como foi dispensado. “Achei um pouco de desaforo”, declarou, lembrando que, no fim do contrato, foi questionado se tinha algum projeto para apresentar e assim permanecer na casa.
O locutor também contou que se afastou de seu canal no YouTube, por não se identificar com o formato. “Não quero ser youtuber, quero fazer televisão no YouTube”, explicou, elogiando a abertura que recebeu de Johnny Saad, dono da Band, para participar de projetos na emissora “quando quiser”.
Durante a entrevista, Galvão falou ainda sobre polêmicas no futebol. Ele revelou que foi contrário ao uso da camisa vermelha pela Seleção Brasileira, por considerar desrespeito à camisa azul, tradicional como segundo uniforme. “Fiquei muito bravo, mas não tinha nada a ver com política. Eu falo para o Brasil inteiro, sem distinção”, disse.
Outro ponto abordado foi sua relação com Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da CBF, com quem teve um desentendimento comercial. “Ele não teve honra no compromisso que tinha comigo”, desabafou. Galvão também afirmou ter sido um dos que sugeriram o nome do técnico Carlo Ancelotti para assumir a Seleção.
Além das polêmicas, o narrador falou sobre seu contrato com uma casa de apostas – que ele garante ser “séria” – e sobre seus planos para o futuro. Entre os desejos, está apresentar um programa de auditório: “Falta isso na minha carreira. Acho que seria divertido”.