SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Banco Genial diz ter renunciado à prestação de serviço ao fundo associado à instituição que foi alvo da Operação Carbono Oculto, deflagrada pela Receita Federal, em parceria com a PF (Polícia Federal) e o Ministério Público de São Paulo, há uma semana.
Genial afirma que o fundo alvo da Receita foi transferido à instituição em agosto do ano passado. Segundo a instituição, o Radford Fundo de Investimento Financeiro Multimercado Crédito Privado foi estruturado por outros prestadores de serviço e transferido ao Banco Genial. O ativo está sob investigação devido a seu único cotista, a Usina Itajobi.
Banco afirma que cumpriu “rigorosamente” com as diligências de compliance. A instituição menciona que rastreou toda a estrutura societária do fundo, até a identificação do beneficiário final. Como consequência, optou pela renúncia imediata da prestação de serviços do fundo “até que os fatos sejam devidamente esclarecidos”.
Ministério Público teria descartado irregularidades do Banco Genial. Segundo a instituição, o órgão teria destacado que o banco foi mencionado apenas para fornecer informações sobre o fundo. Diante da situação, o banco informa que atua para a contratação de uma empresa de consultoria independente “para validar seus processos atualmente vigentes e, se necessário, implementar eventuais aprimoramentos”.
“O Banco Genial manifesta sua plena disposição para cooperar com as autoridades competentes e contribuir com todos os esclarecimentos que se façam necessários”, diz o Genial, em nota.