SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Quando Iga Swiatek e Amanda Anisimova se encontraram na final de Wimbledon, o resultado foi um passeio da polonesa, que venceu por duplo 6/0 – um placar que não acontecia no slam da grama há mais de cem anos. Nesta quarta-feira, nas quartas de final do US Open, a história foi bem diferente. Jogando em casa, Anisimova foi superior, pressionou o saque da ex-número 1 do mundo com grandes devoluções e saiu vencedora por 6/4 e 6/3.
É a primeira vez na carreira que americana, atual número 9 do mundo, chega às semifinais do US Open. Em seis participações na chave principal, a jovem de 24 anos, que também eliminou Beatriz Haddad Maia do torneio, jamais havia passado da terceira rodada.
Na busca por uma vaga na final, Anisimova vai duelar com a vencedora do jogo entre a japonesa Naomi Osaka (#24), ex-número 1 do mundo e bicampeã do US Open, e a tcheca Karolina Muchova (#13). A partida será disputada na sessão noturna desta quarta-feira.
O duelo começou com Iga quebrando o saque de Anisimova, mas a americana reagiu rápido, devolvendo a quebra no segundo game e indicando que o encontro desta quarta-feira seria muito mais duro do que a final de Wimbledon. O jogo virou um duelo de grandes devoluções, com ambas atacando sempre que possível. Ambas salvaram um break point cada até o décimo game, quando Anisimova forçou dois erros de Swiatek e conquistou um par de set points. Iga salvou o primeiro com um bom saque, errou uma direita no segundo e viu a americana comemorar: 6/4.
O jogo seguiu equilibrado, com pressão nas sacadoras, no segundo set. Assim como na parcial anterior, Iga anotou uma quebra no primeiro game. Anisimova, contudo, igualou o placar no quarto game. A americana não aliviou. Manteve-se mentalmente forte e seguiu atacando Iga desde as devoluções. A polonesa não resistiu. No oitavo game, mais dois retornos de Anisimova forçaram dois erros da europeia. Pouco depois, a tenista da casa teve outro break point, e Iga cometeu uma dupla falta. Anisimova, então, foi para o saque com 5/3 e selou a partida com uma pitada de sorte: no terceiro match point, uma esquerda bateu na fita e morreu do lado da polonesa, que não conseguiu alcançar a bola.