SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Elevador da Glória, conhecida atração turística de Lisboa, descarrilhou nesta quarta-feira (3), matando pelo menos três pessoas e deixando outras 20 feridas. As causas do acidente ainda são desconhecidas, e bombeiros trabalham no local para resgatar vítimas presas nas ferragens, segundo a imprensa portuguesa.

O acidente teria ocorrido por volta das 18h, horário local, 14h no Brasil. Três dos feridos estão em estado grave, segundo as autoridades, que já mobilizaram 62 socorristas e 22 veículos, entre ambulâncias, caminhões de bombeiros e viaturas policiais. Os carros do elevador têm capacidade máxima para 43 pessoas.

Imagens mostram o funicular completamente destruído após o acidente. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, que ocupa cargo equivalente ao de prefeito, estava no local da tragédia.

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, disse em nota lamentar o acidente. “O Presidente da República apresenta o seu pesar e solidariedade às famílias afetadas por esta tragédia e espera que a ocorrência seja rapidamente esclarecida pelas entidades competentes”, afirmou.

Esse é o segundo acidente nos últimos anos envolvendo o funicular, inaugurado originalmente em 1885 —ele completa 140 anos em outubro. Em 2018, em episódio que não deixou feridos, o elevador descarrilhou, mas não chegou a tombar, após uma falha de manutenção.

O Elevador da Glória é operado pela empresa pública Carris e percorre um trajeto de 265 metros de distância e 44 metros de altura, conectando a Praça dos Restauradores, no bairro da Baixa, ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto de Lisboa. Em 2002, foi considerado Monumento Nacional de Portugal, junto com os outros dois funiculares da capital portuguesa: o Elevador da Bica e o do Lavra.