BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O advogado Celso Vilardi, que faz a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso da trama golpista, rebateu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a acusação de que o ex-presidente teria instigado os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

“Juridicamente, essa acusação não é possível. Antes de sair do Brasil, o presidente disse: ‘não vamos achar que o mundo vai acabar. Não tem tudo ou nada, não é o caso de ficar atacando grupos’. A tese da acusação é que a criação do caos serviria ao golpe”, disse.

Vilardi afirmou que um dos momentos em que Bolsonaro teria tentado, ao contrário do que diz a PGR (Procuradoria-Geral da República), abaixar os ânimos, foi em relação à greve de caminhoneiros de 2022.

“Com os caminhoneiros obstruindo as ruas, há um pedido formal do presidente para que fosse desobstruído. Está registrado. Aquele seria o ingrediente par ao caso. Então não há uma prova, não há um elemento, vejam a dubiedade da denúncia da PGR”, afirmou o advogado.