SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Grande Museu Egípcio ganhou uma nova data de inauguração. A cerimônia oficial acontece no dia 1º de novembro, mas a casa abre as portas para o público a partir do dia 4 do mesmo mês.

Localizado a cerca de um quilômetro das pirâmides de Gizé, o projeto se anuncia como maior museu arqueológico do mundo. A famosa máscara de Tutancâmon e outros tesouros farão parte da coleção do museu.

O museu está parcialmente aberto a visitações desde outubro do ano passado, mas a ala dedicada a Tutancâmon não está disponível ainda. Nas semanas anteriores à cerimônia oficial de inauguração, o museu fechará suas portas por completo de 15 de outubro a 4 de novembro.

Em uma ala dedicada, a maioria dos tesouros de Tutancâmon será apresentada em conjunto pela primeira vez desde que o arqueólogo britânico Howard Carter descobriu a tumba intacta do faraó, em 1922.

A nova data foi anunciada pelo primeiro-ministro egípcio Mostafa Madbouly no início de agosto deste ano, após ter sido aprovada pelo presidente Abdel-Fattah El-Sisi.

A inauguração havia sido anteriormente anunciada para acontecer em julho, mas foi adiada sob a justificativa de tensão regional devido ao conflito entre Israel e Irã.

Na época, Madbouly disse que a tensão regional poderia persistir por semanas. “Constatamos que a medida adequada é adiar este grande evento, para que ele possa ter o impulso global adequado e ocorrer em uma atmosfera adequada”, disse à agência chinesa Xinhua.

Com uma área de 485 mil metros quadrados, o GEM é anunciado como o maior museu arqueológico do mundo e exibirá quase 100 mil artefatos, incluindo itens do túmulo do Rei Tutancâmon. O local pretende substituir o museu de antiguidades da era colonial no centro do Cairo, oferecendo uma apresentação mais elegante e altamente tecnológica do passado faraônico da nação.

Projetado pelo arquiteto Heneghan Peng, o GEM estava inicialmente previsto para abrir no final de 2020, até que a pandemia de coronavírus atrapalhou os planos.

Alguma partes já inauguradas do museu têm recebido visitantes no último ano, mas a abertura completa é um benefício há muito aguardado para o setor hoteleiro egípcio, uma fonte essencial de moeda forte para o país que tem uma robusta taxa de importação e dívidas externas substanciais. As autoridades esperam a chegada de 30 milhões de turistas anuais nos próximos anos.