Da Redação

O Banco Central confirmou que o Pix parcelado começará a operar no segundo semestre de 2025, embora ainda não tenha definido a data exata de lançamento. A expectativa é que o recurso revolucione o sistema de pagamentos, permitindo que compras de maior valor sejam feitas em parcelas, sem depender do cartão de crédito.

Segundo estimativas do BC, mais de 60 milhões de brasileiros sem acesso ao crédito tradicional poderão se beneficiar da novidade. A medida deve impulsionar a inclusão financeira e estimular a concorrência entre bancos e fintechs.

Para o varejo, a novidade também traz impacto imediato. O vice-presidente de Vendas da Adyen Brasil, Renato Migliacci, destacou que os lojistas receberão o valor integral da venda de forma rápida, enquanto o consumidor poderá escolher a instituição financeira que oferecer as melhores condições de parcelamento. “Isso cria um ambiente competitivo saudável e fortalece a experiência de compra”, avaliou.

Além de democratizar o crédito, o Pix parcelado promete dar mais autonomia ao consumidor, que poderá comparar taxas entre diferentes instituições antes de fechar a transação. Diferente do cartão de crédito, em que o limite depende do relacionamento com o banco emissor, cada operação do Pix será analisada individualmente. Isso abre espaço para quem não tem bom score conseguir crédito em compras específicas.

Já para os lojistas, as vantagens vão de taxas potencialmente menores até aumento nas vendas, já que novos consumidores terão acesso a linhas de financiamento antes indisponíveis.

O Pix parcelado também dialoga com a tendência global de soluções como o BNPL (Buy Now, Pay Later), já popular entre fintechs. A proposta é oferecer parcelamento mais acessível, ágil e competitivo, reforçando o papel do Pix como protagonista no mercado de meios de pagamento.