RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O técnico do Vasco, Fernando Diniz, considerou a bronca no atacante Rayan, no jogo contra o Corinthians, como um ato de amor.

O treinador chamou a atenção do jogador à beira do campo durante a derrota pelo Brasileiro, domingo passado. O diálogo, com um tom mais quente, gerou controvérsia.

A reportagem apurou que Diniz enxergou a cena como mais um episódio para contribuir para a evolução de Rayan, em um ato “paterno”.

O puxão de orelha foi para o jogador não desgarrar na recomposição defensiva do time. Diniz usou alguns palavrões para esbravejar.

Nos bastidores do clube, a informação é que o treinador não precisou ter qualquer tipo de conversa especial com o jogador por causa da situação.

Diniz indica que tem ótima relação com Rayan e vê as chamadas de atenção como atitudes paternas, para um jogador que em um futuro próximo será negociado e alçará voos mais altos. A imprensa portuguesa aponta interesse do Porto.

O técnico do Vasco ficou incomodado com a repercussão negativa e com a associação ao episódio na época de São Paulo, com Tchê Tchê. Os dois, inclusive, estão juntos no Vasco atualmente.

ATACANTE MAIS ATIVO E GOLEADOR

Sob a tutela de Diniz, Rayan vive seu melhor momento no Vasco nesta temporada.

O atacante de 19 anos soma 78 jogos e 13 gols pelo profissional do Vasco. Antes de Diniz chegar, ele tinha seis gols em 57 jogos.

Rayan atingiu no empate com o Botafogo, pelas quartas de final da Copa do Brasil, o 21º jogo sob o comando de Diniz. Tem sete gols no período.

Olhando só para 2025, o atacante viu aumentar sua participação em jogos por inteiro e a produtividade.

Até o técnico chegar ao clube, ele somava 18 jogos e três gols no ano. Sendo três partidas com 90 minutos completos.

A partir de Diniz, Rayan teve dez partidas atuando o tempo todo —e nesse contexto alcançou os sete gols.