(UOL/FOLHAPRESS) – Griffin Colapinto desembarca em Fiji para o WSL Finals com a missão de quebrar um jejum incômodo: voltar a colocar os Estados Unidos no lugar mais alto do pódio no surfe masculino após mais de uma década.

O californiano de 27 anos já bateu na trave duas vezes, sempre em Trestles, mas nunca chegou à decisão do título mundial. Agora, volta ao palco de sua consagração mais recente —Cloudbreak, onde venceu no ano passado— em busca do roteiro que ainda falta em sua carreira.

JEJUM DOS EUA

Os Estados Unidos não conquistam um título mundial no surfe masculino desde 2011, quando Kelly Slater faturou seu 11º troféu. Antes dele, o último norte-americano havia sido C. J. Hobgood, em 2001. Já no feminino, a atual campeã mundial é a americana Caitlin Simmers.

Desde então, veio a hegemonia brasileira, além de títulos de australianos e havaianos.

Vale lembrar que, apesar de o Havaí ser um estado norte-americano, no surfe a bandeira é considerada independente — e John John Florence, atual campeão mundial, representa os havaianos.

Colapinto é a maior esperança para quebrar essa escrita. Desde sua estreia na elite em 2018, já soma cinco vitórias em etapas: Portugal e El Salvador (2022), Surf Ranch (2023) e Portugal e Fiji (2024).

BOAS LEMBRANÇAS

Fiji traz boas lembranças —e muita esperança— para Griffin Colapinto.

Foi lá, em Cloudbreak, que ele venceu a etapa da temporada passada, superando Jack Robinson na semifinal e deixando pelo caminho nomes de peso como Gabriel Medina e Kelly Slater.

A conquista não só consolidou sua imagem como um dos grandes candidatos ao título mundial, mas também provou que ele sabe domar uma das bancadas mais temidas do circuito.

Agora, no Finals, Colapinto pode reencontrar Robinson já na largada, caso o australiano supere Italo Ferreira na primeira bateria do mata-mata.

PARCERIA COM IRMÃO

Griffin não carrega sozinho o sobrenome Colapinto no circuito. Seu irmão mais novo, Crosby, também faz parte da elite mundial e, juntos, eles mantêm o canal Cola Bros no YouTube, onde mostram viagens, treinos e bastidores do circuito.

A dupla é bastante popular entre os fãs, justamente pela combinação de performance nas ondas e estilo descontraído fora d’água.

BRASILEIROS NA BRIGA

O Brasil chega com dois nomes fortes ao Finals. Yago Dora, líder do ranking, já está garantido na decisão.

Já Italo Ferreira, quinto colocado no geral, encara o australiano Jack Robinson na primeira bateria do mata-mata. Quem avançar enfrenta Colapinto. O novo vencedor pega o sul-africano Jordy Smith, vice-líder do ranking.

WSL FINALS 2025

Local: Cloudbreak, FijiJanela de competição: 27 de agosto a 4 de setembroOnde assistir: SporTV e no site/app oficial da WSL