SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O São Paulo teve uma reunião às vésperas do jogo contra o Atlético-MG que decidiu por tirar Lucas de mais dois jogos.
O encontro ocorre com frequência para definir como proceder jogo a jogo. Participam da conversa o jogador, o Departamento Médico, a preparação física e o técnico Crespo.
Durante a reunião, todos falam de acordo com suas competências: o jogador passa como está se sentindo, enquanto o DM e a preparação física apresentam dados coletados durante a semana. Com tudo na mesa, uma decisão é tomada em conjunto com o técnico.
No caso de Lucas, não houve pedido direto do jogador para ficar afastado dos gramados por mais tempo. Foi durante a reunião juntando percepções do atleta, dados dos departamentos e opinião de Crespo que foi tomada a decisão.
Lucas vinha trabalhando sem nenhuma restrição e havia otimismo que ele poderia ser titular no jogo contra o Atlético-MG. Ele já tinha condições de iniciar a partida contra o Atlético Nacional (COL) na Libertadores.
No entanto, a recuperação de Lucas nunca foi linear. Apesar de realizar todos os trabalhos, Lucas às vezes sentia dores, às vezes não; avançava e recuava no processo de se sentir bem em campo.
Dor ainda vai ter um pouquinho, é normal. Todo atleta de futebol, falar que jogar sem nenhuma dor é muito difícil. Mas as dores que eu sinto já não estão me limitando mais, como antes me limitava naquele retorno em maio, ainda não estava conseguindo fazer minhas jogadas, não estava totalmente livre. Então estava muito limitado e agora eu já não tenho mais limitações, já estou mais à vontade pra poder fazer minhas jogadas, arrancar, driblar. Lucas Moura, após o jogo contra o Vitória
Lucas, então, recuou no processo de recuperação ficando fora contra o Galo e também está descartado contra o Cruzeiro. Ele fará trabalho específicos visando a um retorno mais definitivo após a data Fifa e de olho nas quartas de final da Copa Libertadores contra a LDU (EQU).