SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Sabesp anunciou que a redução da pressão da água no período noturno na Grande São Paulo começa nesta quarta-feira (27). São oito horas no total, sempre no período das 21h às 5h.
Segundo a companhia, a medida é preventiva e temporária, durante o período de estiagem, para reduzir perdas e evitar vazamentos.
“Diante do cenário de estiagem e do baixo nível dos mananciais, a Sabesp está adotando a redução da pressão da água no período noturno, quando há menor consumo pela população. Essa medida será aplicada das 21h às 5h, em toda a Região Metropolitana de São Paulo”, afirmou a companhia.
De acordo com a Sabesp, imóveis que têm suas instalações conectadas à caixa-d’água devem sentir menos os efeitos da redução de pressão. A companhia ressaltou a necessidade do consumo consciente de água.
Determinada pela Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo), a redução anunciada para esta semana é uma versão acentuada do que a Sabesp faz durante a noite.
O controle de pressão já é realizado durante a noite e agora “vai ser intensificado em relação ao que já é feito na rotina”, afirmou o diretor de relações contratuais e institucionais da Sabesp, Meunim Oliveira Jr.
O procedimento, que vem sendo adotado desde a crise hídrica de 2014 e 2015, tem a função de reduzir perdas e vazamentos não visíveis, segundo Oliveira Jr. Com a deliberação da Arsesp, a missão é reduzir o consumo e preservar os mananciais. Como a Folha de S.Paulo mostrou na semana passada, os sete sistemas que abastecem os municípios da região atingiram seu nível mais baixo desde o auge da crise.
Quem tiver problemas com abastecimento durante a operação deve registrar a queixa por meio dos canais da empresa, que diz ter orientado as equipes de atendimento a fazer uma breve pesquisa para identificar, por exemplo, o número de pessoas no imóvel e a existência ou não de caixa-d’água, por exemplo. A companhia também estuda, segundo o diretor, a distribuição de caixas-d’água para populações de baixa renda.
A situação deve ser mantida até que se chegue a uma recuperação no nível dos reservatórios que abastecem a região metropolitana, segundo a Arsesp. Não foram informados, porém, parâmetros como a porcentagem mínima esperada para encerrar a operação.
“Não há prazo definido para suspensão: Arsesp e SP Águas farão o acompanhamento diário dos indicadores (níveis de reservação, índices de precipitação e evolução do consumo) e poderão rever a medida a qualquer momento”, disse, em nota, a agência. “O parâmetro central é a recuperação gradual dos reservatórios.”
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