Walison Veríssimo

A sessão desta terça-feira (26) na Câmara Municipal de Goiânia foi marcada por repercussões da instalação da CEI da LimpaGyn e da exoneração de Diogo Franco, irmão do líder do governo Igor Franco (MDB).

O vereador Fabrício Rosa (PT), indicado para integrar o colegiado, afirmou que sua atuação será de investigação e transparência. “Deste vereador, não esperem silêncio, nem tramoia ou maracutaia. O que haverá é honradez e investigação”, disse.

A vereadora Aava Santiago (PSDB) também anunciou que participará da comissão. Em discurso, criticou a cobrança da taxa do lixo e a duplicidade de contratos. “A Comurg recebeu R$ 200 milhões dessa administração e a LimpaGyn teve o contrato aditivado. Tem duas empresas recebendo dinheiro e a cidade continua suja”, afirmou.

Já o vereador Coronel Urzeda (PL) minimizou a polêmica em torno da comissão. “Por que tanta preocupação com essa CEI? Alguém deve? Se dever, paga. Simples”, declarou. O líder do PL na Câmara, William Veloso, destacou que o partido definirá seu representante nos próximos dias e garantiu que haverá compromisso com a fiscalização.

Autor do requerimento, Cabo Sena (PRD) afirmou estar preparado para assumir a presidência, vice ou relatoria da CEI. “Se os vereadores entenderem que eu posso fazer parte como relator, presidente ou vice-presidente, eu digo que estou preparado para fazer essa fiscalização”, disse em coletiva.

A comissão terá sete membros titulares e quatro suplentes, com prazo inicial de 120 dias prorrogável por igual período. MDB, União Brasil, PT, PL, PSDB, PRD e Solidariedade terão assentos no colegiado.