SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O técnico Hernan Crespo, do São Paulo, exaltou o volante Pablo Maia e pediu paciência com o retorno de Lucas, após a vitória da equipe paulista por 2 a 0 contra o Atlético-MG no Brasileirão.
O treinador explicou como funcionou sua tática para vencer o rival mineiro, utilizando Pablo Maia, Marcos Antônio e Bobadilla no meio de campo. O primeiro foi autor do gol que abriu o placar no confronto, quando, com liberdade, entrou na grande área e finalizou no canto de Everson.
“Ele (Lucas) não podia jogar, o Rodriguinho tinha problemas de desgaste, tinha problemas físicos e o Alisson está fora também. Então a situação era clara, com o Pablo Maia jogando dava liberdade para Boba (Bobadilla) e Marcos Antônio de criar um pouco mais aquilo que eles podem fazer. No meio-campo poder fazer mais, muitas vezes na escalação as escolhas vêm feitas por desgaste, por problemas. Neste caso tudo deu certo, porque o Paulo Maia jogou bem, fez gols, é o momento que dá tudo certo”, explicou Crespo.
Crespo falou ainda que o retorno de Lucas “100%” vai exigir paciência. O técnico citou seu retorno como reserva nos últimos quatro embates, mas percebeu que o camisa 7 não estava no seu melhor físico.
“Ele chegou, tinha uma sequência importante, percebi que ele não está ao ‘top’ e precisamos continuar assim com muita paciência. Todos nós queremos ver o grande Lucas 100%. E ele também, mas precisamos ser pacientes”, afirmou o comandante.
O São Paulo volta a campo no próximo sábado às 21h (de Brasília) para enfrentar o Cruzeiro, em confronto pela 22ª rodada do Brasileirão.
O QUE MAIS CRESPO DISSE NA COLETIVA
Marcos Antônio na pré-lista da seleção: “É motivo de orgulho que, neste caso, Marcos Antônio, assim como Ferraresi, assim como Tapia, quando eles são convocado. Por quê? Porque ele está em um momento ótimo, especificamente para Marcos Antonio, porque estamos falando da seleção brasileira. Acho que ele merece jogar no mais alto nível”.
Relação com Ancelotti: “Quando cheguei aqui, fui ver a estreia dele no estádio do Corinthians contra o Paraguai. Não tive a oportunidade de cumprimentá-lo, mas fui vê-lo por que é uma pessoa muito importante para mim. Ele foi meu primeiro técnico no Parma, quando eu tinha 21 anos. Depois, foi técnico no Milan. Ele sabe que estou aqui, e eu sei que ele está aqui”.