SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após casos de agressões a mulheres, foram instalados postos fixos de vigilância dentro do parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo.
Segundo a concessionária, os postos de vigilância foram instalados em locais estratégicos para auxiliar no combate à violência. Além disso, há rondas feitas com bicicletas, motos e carros, e 248 câmeras para monitoramento 24 horas, que são integradas às forças policiais responsáveis pela segurança pública do parque.
A iniciativa foi tomada depois de relatos de mulheres que afirmam ter sido agredidas por estranhos enquanto praticavam atividades físicas.
“Recentemente, fatos inaceitáveis foram registrados dentro do parque. Casos de violência contra mulheres que revelam, mais uma vez, o desrespeito que ainda persiste em nossa sociedade. Reforçamos que repudiamos veementemente qualquer forma de violência, assédio ou intimidação”, afirmou em rede social a Urbia, concessionária responsável pelo parque.
A empresa ressaltou que o Ibirapuera é um espaço público e plural, e deve ser seguro para todas as pessoas, principalmente para as mulheres.
“Se você presenciar qualquer atitude suspeita ou for vítima de violência e assédio, procure imediatamente as equipes de segurança do parque. Elas estão preparadas para dar suporte à GCM (Guarda Civil Metropolitana), responsável pela segurança pública no Ibirapuera. A omissão só alimenta a impunidade”, disse a nota.
A concessionária também orienta que em caso de violência é necessário registrar um boletim de ocorrência para que a polícia possa atuar de forma adequada.
“Caso veja alguma agressão ou tenha alguma informação sobre os responsáveis, pedimos que entre em contato com a nossa equipe por meio do canal Alô Urbia, um espaço seguro e confidencial, onde você pode realizar a denúncia de forma anônima e contribuir para manter o parque Ibirapuera um lugar mais seguro para todos”, afirmou.