RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O contrato do Flamengo com a Betano, além de trazer R$ 258 milhões por ano, vai ao encontro dos planos da diretoria de ampliar os caminhos da marca do clube rumo ao exterior.

PROJETO INTERNACIONAL

A ideia é aproveitar a entrada e a exposição da Betano em outros mercados para carregar a imagem do Flamengo.

A empresa planeja ativações do patrocínios em diversas praças ao redor do mundo, pensando não só em brasileiros que moram no exterior.

Com a ideia de massificar o Fla lá fora, outra janela de oportunidade envolve a busca por assinaturas dos direitos internacionais de transmissão na Flamengo TV.

O Flamengo precisa turbinar a própria plataforma, já que não entrou no contrato de direitos internacionais com os demais clubes.

Isso tudo faz parte do contexto da fala do presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, sobre o Flamengo querer ser o “Real Madrid das Américas”.

Em comparação, a antecessora Pixbet tinha atuação nacional. A Betano, internacional.

A patrocinadora e o Flamengo entendem que podem também turbinar os números da categoria Sem Fronteira do sócio-torcedor — voltado para quem não mora no Rio.

As fronteiras geográficas estão sendo quebradas pela tecnologia. A Betano já está nesses países. É juntar a empresa forte com a marca forte, que é o Flamengo.Bap, presidente do Flamengo

A gente ativa Bayern de Munique e River Plate aqui no Brasil. Fizemos uma ação com Aston Villa também. Isso vai acontecer. Uma decisão de negócios como essa do Flamengo não foi pensada apenas no Brasil. É global. O Flamengo será ativado em outros mercados. Vamos usar o Flamengo globalmente.Guilherme Figueiredo, diretor da Betano no Brasil