da redação
A cidade do Rio de Janeiro se transforma, a partir desta quarta-feira (20), no palco principal da ginástica rítmica mundial. É a primeira vez que o Campeonato Mundial da modalidade desembarca na América do Sul, reunindo mais de 300 atletas de 78 países na 41ª edição do evento. O Brasil entra em cena em busca de um feito inédito: conquistar sua primeira medalha na competição.
A disputa reúne cinco provas individuais — arco, bola, maças, fita e o individual geral — e três apresentações em conjunto: geral, série com único aparelho e série mista. As classificatórias do individual serão realizadas nos dias 20 e 21 de agosto, enquanto as finais por equipes estão marcadas para o fim de semana.
O país será representado no conjunto por Nicole Pircio, Sofia Madeira, Maria Paula Caminha e Mariana Gonçalves, quartetos que vivem grande fase. Em julho, o grupo conquistou o ouro no conjunto geral da etapa da Copa do Mundo em Milão, resultado histórico para a modalidade. Nos Jogos de Paris, o quinteto brasileiro alcançou um impressionante quarto lugar na final dos cinco arcos.
No individual, a torcida brasileira deposita suas esperanças em Geovanna Santos e Bárbara Domingos. Bárbara, finalista em Paris 2024, já tem lugar de destaque na história do esporte nacional após conquistar o ouro no individual geral dos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2023.
A programação oficial começa nesta quarta-feira com as primeiras apresentações no arco e na bola, seguidas da cerimônia de abertura. As finais estão distribuídas entre sexta (22) e domingo (24), incluindo as provas decisivas por aparelhos e os conjuntos, que prometem lotar a arena e manter o público atento até o último movimento.
O Rio, conhecido por celebrar grandes eventos esportivos, agora se firma como cenário de mais um momento histórico — e o Brasil sonha em transformar esse Mundial no marco de uma conquista inédita.
