da redação

O massacre por 6 a 0 diante do Vasco, neste domingo (17), no Morumbis, foi o estopim para a diretoria do Santos oficializar a saída do técnico Cléber Xavier. O resultado, válido pela 20ª rodada do Brasileirão, escancarou a crise do time, que ocupa apenas a 15ª colocação, com 21 pontos — dois a mais que o primeiro clube na zona de rebaixamento.

Xavier havia chegado em abril, substituindo Pedro Caixinha, mas não conseguiu emplacar uma campanha sólida. Em 15 jogos, somou apenas cinco vitórias, quatro empates e seis derrotas, um aproveitamento de 42%. Além da irregularidade no campeonato, a eliminação precoce na Copa do Brasil, ainda na terceira fase contra o CRB, aumentou a pressão sobre o treinador.

A permanência do técnico já era discutida internamente desde o início de agosto. Mesmo com declarações públicas de apoio, a goleada sofrida em São Paulo foi decisiva para que a diretoria mudasse de posição. Em nota, o clube afirmou: “O futebol é resultado, e entendemos que precisamos mudar o comando técnico para buscar a reação no campeonato.”

Ex-auxiliar de Tite na Seleção Brasileira, Cléber Xavier não conseguiu dar identidade tática ao time, que vinha sendo alvo de fortes protestos da torcida. Agora, a diretoria corre contra o tempo para definir o substituto.

Entre os cotados, está o argentino Jorge Sampaoli, que treinou o Santos em 2019 e levou a equipe ao vice-campeonato brasileiro. Naquele ano, ele somou 35 vitórias em 63 jogos, deixando boa impressão entre os torcedores.