SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Duas fábricas clandestinas de balões foram descobertas e fechadas nesta quinta-feira (14), na zona leste de São Paulo, por equipes da Polícia Militar Ambiental, com apoio do Ministério Público.
Os policiais apreenderam 88 balões, sendo 13 de grandes proporções, além de 372 artefatos explosivos, estruturas metálicas, papel de seda, bandeiras, antenas, pó de vidro para cerol e estopa.
Foram encontrados também troféus, celulares e computadores. Duas pessoas foram detidas e autuadas por crimes ambientais, com multa de R$ 890 mil. Elas foram levadas à Divisão de Investigações sobre Infrações contra o Meio Ambiente e deverão responder por crimes ambientais nas áreas criminal e administrativa.
As apreensões, detenções e o fechamento das fábricas clandestinas fazem parte da Operação São Paulo Sem Fogo, conduzida pela 3ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Ambiental.
As fábricas foram localizadas após a polícia receber uma denúncia anônima. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Vila Industrial, Vila Bancária e Recanto Verde do Sol.
A fabricação, transporte e soltura de balões são ações criminosas previstas na Lei de Crimes Ambientais. A pena pode chegar a três anos de detenção, além de multas.
Mais de 8.000 imóveis sofreram com falta de luz na Grande São Paulo no primeiro semestre deste ano por causa da queda de balões na fiação.
Os dados são da concessionária de energia elétrica Enel, referentes a municípios com área de atuação da companhia na região.
Ao todo, a empresa registrou neste primeiro semestre 41 chamados por causa de quedas de balões. Nem todos chegaram a provocar apagões. Mas apenas por causa de um deles, em Mauá, derrubou a energia de 4.805 imóveis.