A Academia Brasileira de Cinema divulgou, nesta quinta-feira (14), a lista dos 16 longas-metragens habilitados a concorrer à indicação do país na categoria Melhor Filme Internacional do Oscar 2026. Entre os títulos estão produções já premiadas em festivais e obras de maior alcance junto ao público.

Entre os destaques estão “Malu”, “Baby”, “Manas” — vencedor do Festival de Veneza em 2024 — e “Oeste outra vez” — premiado no Festival de Gramado no mesmo ano. Duas produções pernambucanas aparecem como favoritas: “O último azul”, de Gabriel Mascaro, que recebeu o Urso de Prata de Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim, e “O agente secreto”, de Kleber Mendonça Filho, vencedor dos prêmios de melhor direção e melhor ator, no Festival de Cannes, com distribuição internacional da Neon.

A escolha do representante brasileiro será feita em duas etapas. No dia 8 de setembro, a comissão de seleção anunciará seis finalistas, e em 15 de setembro será definido o filme que seguirá para a disputa. As inscrições para a categoria de Melhor Filme Internacional na Academia de Hollywood vão até 1º de outubro. A lista oficial de indicados será divulgada em 22 de janeiro de 2026, e a cerimônia de premiação ocorrerá em 15 de março.

A relação completa dos filmes habilitados é:

  • “A melhor mãe do mundo”, de Anna Muylaert
  • “A praia do fim do mundo”, de Petrus Cariry
  • “Baby”, de Marcelo Caetano
  • “Homem com H”, de Esmir Filho
  • “Kasa branca”, de Luciano Vidigal
  • “Malu”, de Pedro Freire
  • “Manas”, de Marianna Brennand
  • Documentário sobre a turnê de despedida de Milton Nascimento
  • “O agente secreto”, de Kleber Mendonça Filho
  • “O filho de mil homens”, de Daniel Rezende
  • “O último azul”, de Gabriel Mascaro
  • “Oeste outra vez”, de Erico Rassi
  • “Os enforcados”, de Fernando Coimbra
  • “Retrato de um certo oriente”, de Marcelo Gomes
  • “Um lobo entre os cisnes”, de Marcos Schechtman e Helena Varvaki
  • “Vitória”, de Andrucha Waddington

A seleção contempla diferentes gêneros e abordagens, incluindo dramas, documentários e histórias baseadas em fatos reais. Segundo a Academia Brasileira de Cinema, a decisão levará em conta a trajetória dos filmes em festivais, o potencial de repercussão no exterior e a capacidade de despertar o interesse da Academia de Hollywood.