Da Redação
Nova Veneza, conhecida como a capital italiana de Goiás, recebeu nesta terça-feira (12) a visita oficial do embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese. A passagem marcou o início da 3ª Semana Cultural da Italianidade, organizada pela Associação Cultural Italiana de Nova Veneza (Acinove) para celebrar as tradições e o legado da imigração italiana que começou em 1895.
A recepção ao diplomata aconteceu no portal da cidade, onde mais de 300 pessoas, autoridades políticas e representantes da comunidade italiana aguardavam sua chegada. Entre eles, estavam o prefeito Valdemar Batista Costa, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto, deputados estaduais e a presidente da Acinove, Mercedes Sátiro.
Após o acolhimento, um cortejo percorreu o centro histórico até a Praça Américo Rosa. No caminho, passagens marcantes da história local foram lembradas. No coreto, foi inaugurada uma placa em homenagem ao embaixador, como símbolo do fortalecimento das relações culturais entre Brasil e Itália.
A cerimônia oficial de abertura ocorreu na Chácara Pedro Stival, ao som dos hinos nacionais italiano e brasileiro, interpretados pelo coral Amici di Venezia. Em discurso, Cortese destacou o papel de Nova Veneza na preservação da identidade italiana no Brasil.
“É uma honra estar em Nova Veneza, uma cidade que mantém viva a rica herança italiana desde 1895. Eventos como este são fundamentais para fortalecer os laços entre nossos países e manter vivas as tradições que nos unem”, afirmou.
Entre as atrações, o público assistiu ao tradicional “tombo da polenta” — momento festivo em que o prato típico é preparado em grande quantidade e servido coletivamente, simbolizando união e partilha.
O dia terminou na Escola Municipal Frain Faquim, onde o embaixador assistiu a apresentações culturais de alunos e participou da entrega de prêmios do Concurso Literário da Semana Cultural. Para Cortese, envolver a juventude é essencial:
“É inspirador ver as crianças abraçando e valorizando as tradições italianas. A educação é a chave para que essa cultura continue viva por muitas gerações.”