Da redação

Entre os dias 12 e 13 de agosto, o céu noturno reserva um espetáculo aguardado por astrônomos e amantes da observação estelar: o pico da chuva de meteoros Perseidas. O fenômeno ocorre quando a Terra atravessa o rastro de poeira deixado pelo cometa Swift-Tuttle, fazendo com que minúsculas partículas espaciais entrem em alta velocidade na atmosfera terrestre.

Ao colidirem com o ar, essas rochas se aquecem a temperaturas extremas e produzem riscos luminosos, popularmente conhecidos como “estrelas cadentes”. Em condições ideais de visibilidade — céu limpo e ausência de luz artificial — é possível registrar até 100 meteoros por hora.

O nome Perseidas vem do ponto do céu de onde parecem surgir: a constelação de Perseu, situada próxima à Cassiopeia, facilmente reconhecida por seu formato de “W”. Essa região celeste tende a se destacar após a meia-noite, tornando o período madrugada o mais indicado para a observação.

Quem deseja acompanhar o fenômeno com mais precisão pode recorrer a aplicativos de mapeamento estelar para localizar Perseu. Outra recomendação é escolher áreas afastadas das cidades, onde a poluição luminosa é mínima, para apreciar todo o brilho do evento.

Embora a máxima intensidade aconteça na noite de terça-feira (12) e na madrugada de quarta-feira (13), a chuva de meteoros poderá ser vista, com menor frequência, até 23 de agosto. Trata-se de uma oportunidade anual de contemplar a beleza e a regularidade de um fenômeno que une ciência, curiosidade e encantamento.