SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O humor sem amarras e com um toque de crítica social é o fio condutor de “Uma Mulher Sem Filtro”, comédia que chega aos cinemas em 21 de agosto. Na trama, as situações absurdas e o comportamento exagerado dos personagens funcionam como espelho de um cotidiano.
O longa marca um momento especial para Fabiula Nascimento, 47, que vive Bia, uma publicitária cercada por pessoas problemáticas e situações desgastantes. Após uma experiência esotérica, ela perde completamente o filtro e começa a falar e agir sem medir consequências.
“Foi a primeira protagonista que me ofereceram, fiquei muito feliz e chegou na melhor hora, porque hoje me sinto preparada. O medo de não conseguir nem passou pela minha cabeça. Meu único pensamento era não deixar a história chata para o público”, contou a atriz.
Entre os desafios de Bia estão um chefe machista, interpretado por Caito Mainier; um marido encostado, vivido por Emílio Dantas; uma melhor amiga egocêntrica, papel de Patrícia Ramos; e uma irmã completamente diferente dela, interpretada por Júlia Rabello.
A chegada da influencer Paloma, vivida por Camila Queiroz, como nova CEO de conteúdo da empresa, complica ainda mais o cenário.
Para Camila, o projeto uniu desejos antigos e uma parceira que ela admirava. “Tem três razões que me fizeram aceitar esse filme. Primeiro, a oportunidade de trabalhar com a Fabiula, porque tudo que ela faz é muito marcante. Depois, fazer cinema sempre foi um sonho muito grande -essa é a primeira vez que um filme que participo é feito para as telonas. E, por fim, minha personagem vem para desmistificar a profissão de influenciador. Existem vários tipos, e a Paloma mostra uma profundidade que muitas produções não exploram.”
Outro destaque é Samuel de Assis, que interpreta um personagem bem diferente do que o público está acostumado a ver. “Só me chamam para fazer mocinho. Essa é a primeira vez que faço um cara escroto, mas de forma fingida. Meu personagem camufla a toxicidade dele na máscara de um bom moço”, disse o ator.
Baseado em um roteiro adaptado por Tati Bernardi (“Meu Passado Me Condena”), o filme tem direção de Arthur Fontes (“Podecrer!”) que reconhece o desafio: “Não é fácildeixar um produto internacional com cara de brasileiro. Mas fizemos um bom trabalho. O principal acerto é o elenco, que foi escolhido a dedo.”