Walison Veríssimo
Mesmo com resistência do Paço Municipal e do prefeito Sandro Mabel (União Brasil), a criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar o contrato da Prefeitura com o Consórcio Limpa Gyn avançou nesta terça-feira (12). O requerimento foi lido em plenário com 16 assinaturas, três a mais que o mínimo necessário, e inclui nomes da base aliada, como o líder do governo, Igor Franco (MDB), e o vereador Pedro Azulão Jr. (MDB).
Na tribuna, Azulão justificou o apoio afirmando que a cobrança da população exige respostas. “Eu sou da base de apoio do prefeito, eu quero contribuir com a Prefeitura. Eu ando na periferia, ando na feira do meu bairro, e sou cobrado, eu preciso dar uma satisfação [aos moradores]”, disse.
Autor do pedido, Cabo Senna (PRD) afirmou que a cidade está suja e que a CEI pode trazer resultados positivos. O primeiro-secretário da Câmara, Anselmo Pereira (MDB), defendeu a definição clara das atribuições entre Limpa Gyn, Comurg e Amma para evitar sobreposição e falhas no serviço.
Com a leitura do requerimento, os partidos terão prazo para indicar os sete membros da comissão, que poderá convocar depoimentos, requisitar documentos e realizar vistorias no contrato.