RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Até 17h, só se ouvia Ludmilla e o seu “Numanice” nos rádios em frente à Império Serrano, na zona norte do Rio de Janeiro. Até que sintonizaram em “O Show Tem Que Continuar”, e os fãs espremidos na entrada da escola de samba entoaram o clássico de Arlindo Cruz, sambista morto nesta sexta, aos 66 anos, aguardando a abertura do velório do músico, às 18h.

O gurufim de Arlindo –uma homenagem com música, festa, bebida e dança– acontece na sua escola do coração, que por 11 vezes levou um samba de sua autoria para a avenida e está previsto para virar a madrugada, até 10h do domingo.

Do lado de dentro da quadra, já estão familiares e amigos próximos, como seus filhos Arlindinho e Flora, Regina Casé, Zeca Pagodinho, Hélio de la Peña, Marcelo D2 e Marcos Salles, seu biógrafo.

Arlindo morreu por falência múltiplos dos órgãos. O sambista estava internado no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca. Desde 2017, lidava com as complicações de um acidente vascular cerebral.