SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O segundo dia da etapa de Teahupoo, no Taiti, última da temporada regular do Mundial de Surfe, teve apenas as mulheres na água nesta sexta-feira (8). O mar amanheceu bem menor do que no dia anterior e com a formação irregular, dificultando a busca por tubos.
Única representante brasileira no feminino, Luana Silva encarou a havaiana Bettylou Sakura Johnson, quinta colocada do ranking e ainda na briga por uma vaga no WSL Finals.
A brasileira, no 10º lugar nesta temporada, entrou na disputa embalada por seu melhor ano na elite, com finais em Bells Beach e no Rio Pro os dois primeiros vice-campeonatos da carreira.
Os primeiros minutos foram marcados pela falta de ondas e por um susto. Bettylou sofreu uma vaca pesada ao tentar dropar, rodou com o lip e precisou ser resgatada pelo jet-ski, saindo visivelmente dolorida. Até ali, nenhuma das duas havia completado um tubo.
Faltando pouco mais de 20 minutos, Luana arriscou a primeira manobra da bateria, mas caiu logo depois, anotando apenas 1,03 a maior nota até então.
A havaiana virou o jogo aos 15 minutos finais, quando encaixou um tubo limpo e somou 5,83.
Na tentativa de resposta, Luana completou uma onda, mas correu por fora do tubo, sem aumentar a nota. Bettylou, em seguida, selou a classificação com outro belo tubo, avaliado em 7,33.
Com o somatório de 13,16 a 2,00, a havaiana avançou às quartas de final, enquanto Luana encerra sua participação no Taiti e também a temporada.
Mesmo com a eliminação precoce, 2025 fica marcado como o melhor ano da carreira da brasileira, que se firmou entre as dez melhores do mundo e mostrou evolução em um circuito de ondas pesadas e desafiadoras.