SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A operação em Paraisópolis após um policial militar ser baleado no pescoço nesta quinta-feira (7) não tem prazo para terminar.

Porta-voz da PM explicou que encontrar os foragidos que tentaram matar o PM é prioridade. Emerson Massera disse que efetivo está empenhado na operação em Paraisópolis. “Essa operação que não tem prazo para acabar, PM só encerra com os dois criminosos presos”.

PM já identificou suspeitos. A polícia afirma que a identidade do autor do disparo que feriu o cabo Johannes Kennedy Santana é Kauan Alison Alves dos Santos, de 19 anos. O outro homem é Gabriel Vieira dos Santos, de 28, que tentou impedir a abordagem.

POLICIAL FOI BALEADO ONTEM

Policial entrou em luta corporal com Kauan. A câmera acoplada ao uniforme de Johannes gravou o momento em que o cabo e o suspeito entram em combate em uma viela de Paraisópolis. O policial discute com ele e com Gabriel, que fica ao lado dos dois tentando salvar o comparsa. Sozinho, Johannes solicita reforço ao Centro de Operações da Polícia Militar pelo rádio, mas é baleado pelo suspeito.

‘Tô perdendo os sentidos’. O PM leva um tiro no pescoço e pede ajuda ao Copom. “Estou baleado, manda apoio. Jogaram para cima de mim, estou baleado, roubaram minha arma. Estou sangrando, Copom. Estou perdendo os sentidos”, afirmou.

Cabo cruzou com suspeitos após informações sobre arrastões no entorno. A operação em Paraisópolis teve início após a PM ser informada de suspeitos que estariam roubando vítimas na região da Chácara Santo Antônio. Johannes fazia patrulhamento de moto sozinho quando cruzou com outro veículo ocupado por dois homens e começou a persegui-los.

Policial não corre risco. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o quadro do agente é estável. “A SSP lamenta o episódio e reforça que as ações para localizar e deter os criminosos seguirão até a efetiva prisão dos envolvidos”, afirmou em nota.