SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Pequena no tamanho, mas com popularidade em crescimento: a galinha Serama, considerada a menor do mundo —com até 25 centímetros— tem conquistado criadores e curiosos no Brasil e em diversos países.

Com, no máximo, 25 cm de altura e menos de meio quilo, essa minigalinha virou sensação nas redes sociais. Além disso, ela tem começado a ganhar espaço em feiras, coleções e até como pet doméstico.

Originária da Malásia, a raça é resultado do cruzamento da malásia Bantam com a japonesa Chabo. A galinha Serama, também conhecida como minigalinha ou galinha anã, tem, em média, 15 centímetros de altura, valor muito inferior aos 75 centímetros de uma galinha comum.

“A menor galinha do mundo é a Serama, uma raça ornamental originária da Malásia. Os machos geralmente pesam até 500 g, e as fêmeas, até 450 g, mas alguns exemplares pesam apenas 350 g e medem entre 15 e 25 cm de altura. Além do tamanho diminuto, são reconhecidas por sua postura ereta marcante, peito cheio e asas posicionadas verticalmente”, disse o Guinness World Records.

A expectativa de vida da Serama é de cinco a dez anos. Isso é semelhante à média de uma galinha comum.

Essa espécie é comercializada no Brasil por pequenos avicultores. Em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, o criador de galinhas Serama Marcos Cosi vende os animais por valores entre R$ 1.000 e R$ 3.500. Já a dúzia de ovos pode variar entre R$ 1.000 e R$ 3.000, dependendo da linhagem da galinha anã, disse ele em entrevista à Globo.

GALINHA DE ESTIMAÇÃO?

As Seramas estão se tornando pets em diversos países. Na Malásia, por exemplo, elas são mais populares como animais de estimação do que cães e gatos, conforme explica a estudante de pós-graduação em Educação Agrícola, Comunicação e Liderança da Universidade Estadual de Oklahoma Kristy Scott.

“Por causa do tamanho pequeno e da necessidade mínima de espaço, as Seramas são animais de estimação mais populares que cães e gatos juntos, na Malásia. Elas geralmente são mantidas em gaiolas de porquinhos-da-índia ou coelhos dentro de casa, colocadas em varandas e sacadas de apartamentos altos em dias de clima agradável”, disse Kristy Scott.

No Brasil, Marcos Cosi destacou as características da pequena ave como diferencial para se tornar um animal de estimação. Ele ainda frisa que a espécie não é voltada para consumo.

“São animais de estimação, grandes companheiros. Eles te seguem pela casa, gostam mesmo de companhia. E são aves que não são agressivas, não fazem barulho. As crianças amam. Por conta do preço e do tamanho dela, é inviável consumir. Então, os ovos são vendidos para quem quer começar a criar mesmo”, disse Marcos Cosi.