Walison Veríssimo
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de impor prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) provocou reação imediata do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Nas redes sociais, ele lamentou a medida, afirmou que o julgamento já estaria “previamente decidido” e prestou solidariedade ao ex-aliado.
Para o governador, impedir que Bolsonaro se manifeste publicamente é sinal de que “o veredito está dado”. Caiado também criticou a escolha da 1ª Turma do STF para conduzir o caso, em vez do Plenário da Corte, classificando o formato como um “erro de origem” do processo.
Segundo ele, o episódio intensifica o clima de divisão política que se arrasta desde as eleições de 2022. “Essa escalada política aprofunda as divisões que ferem o Brasil e deixam o povo brasileiro em segundo plano”, escreveu. O governador defendeu que o país precisa de uma liderança com “autoridade moral” e capacidade de diálogo entre os Poderes.
A prisão domiciliar foi determinada no inquérito que investiga a suposta tentativa de golpe após a derrota de Bolsonaro nas urnas. Moraes argumentou que o ex-presidente descumpriu medidas cautelares ao participar, de forma remota, de um ato realizado no último domingo (3) em Copacabana, no Rio de Janeiro. O ministro também ordenou à Polícia Federal o recolhimento do celular usado na transmissão.
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