BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O mercado de trabalho formal no Brasil gerou 166,6 mil vagas em junho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta segunda-feira (4) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

No sexto mês do ano, o Caged registrou 2.139.182 admissões e 1.972.561 desligamentos.

O resultado ficou acima do que foi registrado em maio, quando o saldo foi de 153,2 mil vagas de trabalho abertas, e abaixo do desempenho de junho de 2024, quando o mercado formal fechou o mês com 206,3 mil novos postos de trabalho.

Segundo o ministério, todos os cinco grupos econômicos tiveram saldo positivo entre demissões e contratações.

O setor de serviços puxou a geração de vagas em números absolutos, com 77,1 mil colocações, seguido pelo comércio, com 32,9 mil, e a agropecuária, com 25,8 mil.

A indústria, com a criação de 20,1 mil novos postos, e a construção, com 10,7 mil novas vagas, completam a lista.

Na separação por região, São Paulo foi o estado que mais criou postos, com 40,1 mil, seguido por Minas Gerais, com 24,2 mil, e Rio de Janeiro, com 15,4 mil.

Levando em conta a quantidade de empregados em cada região, o melhor desempenho foi do Amapá, com alta de 1,29%. Na sequência vem Mato Grosso, com 0,96%, e Maranhão, com 0,93%.

No primeiro semestre deste ano, foram gerados 1.222.591 novos postos de trabalho, resultado 6,8% menor do que no mesmo período de 2024, quando foram criadas 1.311.751 vagas.

O setor de serviços é responsável pela criação de mais de metade das vagas no semestre, com 643 mil. A indústria vem em seguida, com 229,9 mil, e a construção em terceiro, com 159,4 mil.